InDesign Conference Brasil 2007
Prepare-se! Nos dias 01 e 02 de Outubro, imersão total de dicas, técnicas e truques de InDesign. E, se ainda não for suficiente, dois dias completos de dicas, técnica e truques com tudo sobre o Creative Suite 3!

O Creative Solutions Conference e InDesign Conference 2007 terá com um conteúdo de 42 tutoriais diferentes, apresentados pelos melhores profissionais do país. Confira toda a programação no site www.creativeconference.com.br. Creative Solutions Conference e InDesign Conference, o principal evento sobre softwares Adobe da América Latina.

Desconto - Quem ligar para se inscrever e disser que viu o anúncio aqui no blog vai ter um desconto de 7%! Mande um e-mail para a Claudia [cursos@dtp.com.br], ou telefone: [11] 4022.8584.

Library turbinada
Quem me conhece ou já me viu em algum treinamento sabe que sou fã do Bridge. Ele possui ferramentas que facilitam muito a localização, classificação e importação de imagens para um layout de InDesign. Mas, tenho que admitir, é pesado! Em máquinas lentas fica impraticável trabalhar com o Bridge. Ele exige um mínimo de 1 GB de RAM para rodar. Para os casos onde o Bridge mais dificulta do que ajuda, a boa e “leve” Library [File > New > Library] faz muito bem parte do trabalho. Ela tem algumas limitações quando comparada com o Bridge, uma delas é que, para carregá-la de elementos, é necessário ir importando uma a uma as imagens ou objetos que farão parte da biblioteca. Para facilitar esse processo um script gratuito de um site que já foi citado aqui no blog resolve isso. O Image Library Loader pode ser baixado no endereço www.rorohiko.com. Existem versões para Mac OX e Windows e funciona nas versões CS, CS2 e CS3. Faça o download e siga as instruções de instalação. Ao carregar o InDesign, um novo menu chamado API estará disponível na barra de menus, à direita do menu Help. Clique e selecione a opção ImageLibraryLoader > Add To Image Library, indique o diretório onde estão as imagens e pronto, uma library será criada e todas as imagens serão carregas automaticamente. Para posicionar uma imagem no layout basta clicar sobre a imagem na Library e arrastar para a página. O link é criado corretamente na paleta Links.

Biblioteca carregada com o script Image Library Loader.

Treinamentos

A DTP está promovendo uma série de treinamentos em várias cidades do Brasil. Os temas são os seguintes: InDesign, Photoshop, Illustrator, Acrobat, Tratamento de imagens, PDF/X ­- Arquivos Seguros, Construção de arquivos para pré-impressão, Gerenciamento de cor, Potoshop - Dicas & Truques, InDesign - Técnicas Avançadas. Para obter mais informações, visite o site da DTP [www.dtp.com.br], mande um e-mail para a Claudia [cursos@dtp.com.br], ou telefone: [11] 4022.8584. A equipe de instrutores: Vitor Vicentini, Alexandre Keese, Getulino Pacheco, Ricardo Minoru e André Borges.

Visita ilustre!
Voltei. Depois de um período trabalhando sem parar, finalmente consegui colocar a correspondência do :: InDesign.Brasil :: em dia. Desculpem-me quem escreveu e só recebeu a resposta agora.

Nesse meio tempo tive uma visita ilustre aqui no blog: Anne-Marie Concepcion! Para quem não a conhece, Anne-Marie é autora, juntamente com David Blatner, do blog InDesignSecrets [InDesignSecrets.com], sem dúvida nenhuma uma das melhores fontes de informações sobre InDesign. Tive o prazer de conhecê-los pessoalmente em janeiro deste ano no treinamento que foi ministrado na sede da Adobe em San Jose, EUA.

Ela fez uma observação sobre a minha última postagem, sobre a possibilidade de ter a visualização de fontes diretamente no texto. Mesmo sem a paleta Character é possível visualizar as fontes. Selecione a caixa de texto com a ferramenta de seleção (setinha preta) e, com a caixa selecionada, mude para ferramenta de texto. Dessa forma a paleta Control muda para as características de texto e permite a trocar de fonte sem a necessidade de selecionar o texto.

Muito obrigado Anne-Marie!

Livro
Para quem se interessa por tipografia, gostaria de sugerir um livro. Encontrei-o na livraria Cultura aqui em São Paulo. É uma edição espanhola, Tipografía – función, forma y diseño, de Phil Baines e Andrew Hastam (223 páginas). Para quem gosta do assunto é indispensável, traça um histórico da tipografia desde seu aparecimento e função, até os tipos eletrônicos que utilizamos hoje. Vale a pena pelo menos uma passadinha na livraria para folhear essa obra de referência. Para quem não é de São Paulo, pode obter informações pelo site da livraria [www.livrariacultura.com.br]. Para quem prefere em inglês, encontrei também no site da Amazon.

Paleta Character
Muito trabalho! Nem tenho tido tempo de escrever aqui no :: InDesign.Brasil ::. Aproveito a demora aqui no aeroporto do México para escrever essa nota. Até a minha matéria para a revista DTP (www.dtp.com.br) enviei atrasada. Tem gente querendo me “matar”! Pati, publicamente, lhe peço desculpas novamente! :) (Também peço paciência a quem tem me escrito e não tenho respondido. Logo respondo.)

Quero falar da paleta Character (Type > Character). Acompanhei recentemente uma discussão em uma lista americana sobre InDesign em que alguns usuários defendiam que essa paleta fosse retirada do programa porque ela é redundante. Os que defendiam a sua eliminação alegavam que pode-se fazer toda a configuração de texto utilizado-se a paleta Control, aquela que fica no alto da tela. Isso é verdade, a configuração de texto pode ser feita, mas a paleta Character permite coisas que são impossíveis de se fazer com a paleta Control, duas eu particularmente acho muito praticas: configurar o texto sem ter que selecioná-lo com a ferramenta de texto e experimentar a visualização da fonte no texto real sem também que ele esteja selecionado com aquela “tarja” preta.

Para utilizar estas características, com a ferramenta de seleção (setinha preta) selecione uma caixa de texto. A caixa não pode ter o fluxo seguindo para outra caixa. A caixinha de saída de texto (quadradinho no canto inferior direito) deve estar vazio ou com um sinal de “+” vermelho. Repare que a paleta de controle muda para as opções de objeto, não há nenhuma opção de fonte ou estilo de fonte. Abra a paleta Character (Control/Command + T). Mesmo com a caixa selecionada como objeto, os menus de fonte e estilo de fonte da paleta Character continuam ativos. Se o menu de estilo de fonte estiver em branco, significa que existe alguma variação de estilo na caixa de texto, uma palavra em bold ou italic, por exemplo. Clique no menu de fontes e altere a fonte. Todo o texto da caixa é alterada.

Agora, o que para mim é o melhor de tudo, mantenha a caixa de texto selecionada e clique no menu de fonte, não na setinha, no nome da fonte, sem seleciona-lo. O cursor deve ficar piscando próximo ao nome. No teclado, pressione as setas direcionais (setinhas para cima e para baixo) para alternar entre as fonte. Isso é muito melhor que o Preview de fonte do InD, permite que se visualize a fonte no texto real. Perfeito para se configurar títulos. Isso funciona em qualquer versão do InDesign, inclusive na nova CS3.

Só mais uma coisinha, ninguém na briga sobre remover ou não a paleta Character do InDesign falou dessas possibilidades. Até aproxima.

Adobe Paragraph Composer
O InDesign, desde sua primeira versão, possui um mecanismo de composição de texto chamado Adobe Paragraph Composer (nas versões 1 e 2 era chamado de Multiline Composer). O paragraph composer é ativado por padrão e determina como a hifenização dos parágrafos será feita. Diferente dos outros softwares que ao fazer a hifenização analisam apenas uma linha de cada vez, o paragraph composer faz uma análise de todo o parágrafo para determinar as quebras das palavras. As quebras são determinadas pelo dicionário definido na paleta Character. Este método de hifenização produz parágrafos de texto muito mais uniformes, sem espaços irregulares entre as palavras.
Ocorre que esse método de hifenização deixa muita gente maluca, principalmente quando se está fazendo ajustes em uma última prova e, ao editar uma palavra, pode ocorrer que o texto seja recomposto, acima e abaixo do ponto onde o texto foi alterado. Mesmo que as novas quebras efetuadas com a alteração estejam corretas, alguns usuários se sentem inseguros e passam a rever todo o parágrafo para verificar se tudo está corretamente hifenizado.
Se você é um desses usuários, existe uma maneira de configurar o InDesign para que ele funcione com os outros softwares, ou seja, faça a hifenização analisando apenas linha por linha. Dessa forma, quando uma alteração for feita, apenas do ponto de onde foi editado poderá ocorrer alterações.
Para alterar a configuração padrão faça mudança em dois locais. Antes de iniciar qualquer trabalho, ainda sem nenhum documento aberto, vá ao menu Type > Paragraph. Na paleta Paragraph, clique no menu da paleta (pequena seta no canto superior direito) e mude a configuração de Adobe Paragraph Composer para Adobe Single-line Composer. E, quando estiver criando um estilo de parágrafo, na opção Justification, também mude para Adobe Single-line Composer na opção Composer.
Mesmo com o paragraph composer desligado o InDesign ainda apresentará uma mancha de texto muito mais uniforme que os outros softwares de editoração.

:: Arquivos de InDesign no servidor
Ultimamente tenho recebido várias consultas sobre a utilização de InDesign em rede. A minha recomendação para esse tipo de utilização, com InDesign ou qualquer outro software, é sempre trabalhar localmente. Independente da modernidade ou velocidade de sua rede, quando o trabalho é feito via rede, com o arquivo original no servidor, todas as vezes que é acionado o comando Save ou Save As, um comando é enviado até o servidor para atualizar o arquivo original. As variáveis nesse caso são muitas, mas a mais comum é ter a rede sobrecarregada de tráfego, e o menor mal será uma demora considerável no retorno da ação desse comando. O pior dos casos, e pela quantidade de e-mails que tenho recebido parece o que está acontecendo, é a perda de dados, o arquivo ser danificado.

O servidor é perfeito para não haver a duplicidade de arquivos, mas só utilize o arquivo no servidor apenas se a sua rede for dedicada. Não dá para usar uma rede compartilhada por toda a empresa, ainda mais na era da internet, onde a rede é acionada o tempo todo. A melhor maneira de trabalhar nesses casos é, abrir o arquivo a partir do servidor e salvar uma cópia na máquina local para o trabalho. Ao final, salvar uma cópia no servidor. Dessa forma, além de ser mais seguro, uma cópia de segurança ficará guardada na máquina do usuário. Apenas tome muito cuidado, esse trabalho tem que ser meticuloso e o critério de salvar a versão final no servidor tem que ser seguido à risca para que não comecem aparecer várias versões do mesmo arquivo!

Alguém me deu uma dica (não fiz testei, não trabalho com arquivos em rede) de que utilizar o Adobe Dialog reduz a quantidade de arquivos danificados. Acho isso pouco provável, a janela de diálogo da Adobe apenas substitui a janela do Windows, não tendo nenhuma função técnica ou de segurança. Para quem quiser utilizar o Adobe Dialog, basta clicar no botão Use Adobe Dialog na janelas de abertura e importação de arquivos. Quem começar a utilizar o Adobe Dialog e sentir alguma mudança, compartilhe conosco aqui no
:: InDesign.Brasil ::

Abaixo as duas janelas de diálogo, à esquerda a do sistema operacional, à direita a da Adobe. A do sistema operacional tem a vantagem de exibir uma miniatura (não de todos os formatos) do arquivo que está sendo importado.

:: InDesign CS2 – Update
Um dia após o anúncio do lançamento a versão CS3 no dia 27 de março, a Adobe disponibilizou o download de um update para versão CS2. Diferente do que algumas pessoas pensam, os updates são sempre necessários, são desenvolvidos para corrigir bugs ou para atualizar e compatibilizar o programa com as novas versões de aplicativos ou formatos de arquivos. É sempre recomendável fazer os udpates.

Entre as muita atualizações e correções esse update atualiza o InDesign CS2 para abrir arquivos produzidos a nova CS3 quando exportados para o formato InDesign Interchange (para saber todas as alterações e correções, leia o arquivo Readme no formato PDF que pode ser visualizado clicando aqui). O update também corrige um irritante bug na utilização do Colour Picker (seletor de cores). O Colour Picker é uma maneira rápida de criar cores, para abri-lo, basta um duplo clique nas amostras de cor ou de fio de contorno na parte de baixo da paleta de ferramentas. Antes desse update era impossível utilizar essa ferramenta porque as cores criadas eram sempre salvas no espaço de cor RGB. Agora - depois de 2 anos -, finalmente ele funciona como no Photoshop e no Illustrator, ao abrir o seletor de cores, determine a mistura de cores nos campos CMYK e clique em OK para aplicar a cor no objeto selecionado ou Add CMYK Swatch para adicioná-la à paleta Swatches (amostras). Ainda não fiz testes no Macintosh, mas imagino que também deva funcionar. Para fazer a atualização vá ao menu Help e selecione a opção Updates, ou clique aqui para ir à página de download da Adobe.

:: InDesign CS3

Finalmente podemos falar sobre isso! Foi anunciado oficialmente no dia 27, terça-feira passada, o novo InDesign CS3 (juntamente com as novas versões dos outros softwares que compõem as Suítes: Photoshop, Illustrator, Flash, etc.). Devem estar disponíveis para os usuários em aproximadamente 40 dias. A nova versão está cheia de novidades, venho testando-a há três meses. Além de novas características, pequenas implementações em ferramentas antigas agilizam muito o trabalho.

ALGUMAS DAS NOVIDADES:

Interface – remodelada igual à do Photoshop CS3. As paletas – agora chamadas de painéis – podem ser reduzidas a ícones, itens dos menus podem ser ocultados ou colorizados (como no Photoshop CS2). Todas essas configurações podem ser salvas em um workspace.

Importação de arquivos – é possível importar vários arquivos de uma única vez, imagens, texto e até mesmo arquivos de InDesign. Depois de importados, os arquivos aparecem em miniaturas no cursor e é possível escolher qual arquivo (imagem ou texto) será aplicada.

Tabelas – é possível trabalhar com estilos de tabelas e células, além de manter ativo o link com uma planilha Excel sem perder a formatação na atualização.

Transparência – os atributos de transparência podem ser aplicados independentemente nos objetos, por exemplo, um box de texto pode ter uma transparência diferente para o preenchimento, para o contorno e para o texto.

Efeitos – uma janela de aplicação de efeitos similar à do Photoshop permite aplicar bevel e emboss, Inner Shadow, Inner/Outer Glows e Gradient Feather.

Variáveis – determine uma variável de texto para produzir automaticamente um chapéu diferente para cada página da publicação. Muito útil para dicionários, listas, etc.

Localizar e trocar – A ferramenta de localização e troca foi muito melhorada. Agora é possível pesquisar em camadas, em camadas travadas e nas páginas mestras. Também é possível fazer pesquisa por expressões regulares (GREP) e por atributos de objetos. Por exemplo, é possível mandar localizar uma cor e substituir por outra.

Ferramentas – Agora, quando se está ajustando o corte de uma imagem, para alternar entre as ferramentas de seleção (seta preta) e a de seleção direta (seta branca), bastam dois cliques sobre a imagem.

Essas são apenas algumas das novidades. Aos poucos, entre um mensagem e outra sobre InDesign CS2, vou comentando com mais detalhes as novas características do InDesign CS3. Apenas uma recomendação: assim que ficar disponível no site da Adobe a versão para testes, faça o download e experimente. Você não vai se arrepender!

:: Converter clippin path para frame
No inDesign não é necessário um clipping path (um caminho de recorte) do Photoshop para que se possa visualizar o que está nas áreas próximas a uma imagem, basta que o arquivo seja um arquivo PSD com áreas transparentes para se visualizar e aplicar texto em contorno. Mas, se a imagem possuir um clipping path é possível transformar esse path em um frame que pode ser colorido no formato da imagem ou ser preenchido com texto.

Estranhamente o comando para essa operação só aparece no menu contextual -- o menu que é exibido quando se clica com o botão direito do mouse ou com o Control + clique no Macintosh.

Importe uma imagem com clipping path para o InDesign. Clique com o botão da direita sobre a imagem e selecione a opção Convert Clipping Path to Frame. Esse comando, que só aparece se a imagem tiver um clipping path aplicado, converterá a caixa retangular da imagem exatamente para o formato do clipping path. Removendo a imagem, outra imagem, cor ou texto pode ser aplicado à caixa criada.

Caso a imagem não possua um clipping path do Photoshop, é possível criar um path de recorte diretamente no InDesign. Na próxima mensagem explicarei como fazer isso.

:: GOA, CS Conference e PDF University
É impressão minha ou este ano está voando? Já estamos no dia 11 de março, parece que o Natal foi outro dia e já, já estamos comendo ovos de páscoa! Eu estou correndo tanto que nem tenho tido tempo de escreve aqui no :: InDesign.Brasil ::.
Estive em Miami, fui para a GOA - Graphics of the Américas. Também participei de dois outros eventos em Miami: CS Conference e PDF University. O PDF University foi organizada e teve como principal palestrante Stephan Jaeggi e também teve palestra de Dov Isaacs, o principal evangelista da Adobe sobre a área de PDF para pré-impressão. Agora, de volta, vou tentar colocar em dia a “tonelada” de e-mails que recebi, e com tempo vou contando das novidades das conferências.

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Falando em PDF, nos próximos dias 16 e 17 de Março estarei em Brasília ministrando treinamento sobre InDesign e Fechamento de arquivos e PDF/X.

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:: Dia 27 – anúncio oficial da CS3
É estranho, mas a Adobe fez o anúncio do anúncio! :)
Será anunciada oficialmente no dia 27 de março, a Creative Suíte 3 (CS3), as novas versões de produtos da Adobe. Até agora o que se sabe é que teremos duas versões de Photoshop. O que já conhecemos e uma nova chamada de Photoshop Extended. A nova versão, além das características que já conhecemos da versão beta do CS3, também terá suporte a imagens 3D, vídeo e medidas (para análise de imagens de arquitetura e médicas, por exemplo).

Toda a identidade visual dos produtos será alterada. Até agora temos notícias dos ícones, a começar pelo do Photoshop, um quadrado azul com um “Ps" no centro. Já está rodando pela web um “disco” colorido (veja abaixo) com todos os ícones dos novos produtos.

Fica a expectativa das novidades do InDesign CS3. O pouco que foi divulgado indica maiores características e controle relacionados à transparência de imagens. Depois do dia 27 de março saberemos muito mais...

Clique aqui para ampliar a imagem.

:: A cor de Registro [Registration] cliqeu aqui para apliar

:: A cor de Registro [Registration]
Tenho recebido vários e-mails perguntando se é possível remover a cor [Registration] (cor de registro) da paleta de amostra de cores (Swatches) do InDesign. Isso é impossível, a amostra de cor de registro, assim como a da cor preta [Black] e a da [None] (sem cor), como indica o lápis riscado ao lado das amostras, não podem ser removidas nem alteradas. A necessidade de remover a cor de registro ocorre porque alguns usuários a confundem com a cor preta. A cor de registro, quando usada, aparece nas 4 cores no momento da impressão. Ela só deve ser utilizada, por exemplo, para marcas de corte e registro colocadas manualmente. Já vi casos de livros que, no momento da impressão, na gráfica, descobriu-se que todo o texto das legendas havia sido configurado com a cor de registro. Uma confusão...

Um dos motivos da confusão na utilização das cores preta e de registro é que, por padrão, a cor [Registration] (de registro) fica logo abaixo da cor [Black]. A cor não pode ser removida, mas pode ter a sua posição alterada. Para mudá-la de lugar, clique sobre a amostra, mantenha o botão do mouse pressionado e arraste para o fim da lista de amostra de cores, deixando a amostra [Black] isolada de outra amostra visualmente parecida.

:: Mosaico fotográfico
Alguém me perguntou como fazer um mosaico fotográfico, como dividir uma foto em vários frames mantendo a possibilidade de embaralhá-la como um quebra cabeça. Existem duas maneira, uma um pouquinho trabalhosa, outra com apenas um clique.

Vamos ver a trabalhosa primeiro. Importe uma imagem para um frame. Pode ser qualquer formato de frame, apenas deve ter um tamanho que pode ser repetido várias vezes na página. Após importar a imagem, utilizando a ferramenta de seleção (seta preta), duplique o frame com a imagem quantas vezes desejar para formar um mosaico. Após repetir a imagem várias vezes, mude para a ferramenta de seleção direta (seta branca) e, com a tecla Shift pressionada, selecione todas as imagens. Comece pela imagem que está mais abaixo, à direita, senão as seleções vão se sobrepor e será impossível selecionar todas.

Após selecionar todas as imagens, abra a paleta de alinhamento (Window > Object & Layout > Align) e clique nos botões para alinhar as imagens no alto e à esquerda. Pronto o mosaico está feito. Se quiser embaralhar a imagem, é só mudar para a ferramenta de seleção e alterar a posição dos frames.

Agora o modo rápido, instale o script “MakeGrid.jsx” que vem no CD de instalação do InDesign. O script aparecerá na paleta Script (Window > Automation > Scripts). É um javascript, funciona tanto para Mac quanto PC. Já comentei em outra mensagem como localizar e instalar scripts, se alguém tiver problemas, me mande um e-mail.

Depois de instalar o script, importe uma imagem. Uma imagem grande, do tamanho da página. Mude para ferramenta de seleção, selecione o frame com a imagem e dê um duplo clique no script. Configure as opções e clique OK. Rápido, não? :)

Às pessoas que me mandaram mensagem ou deixaram mensagens no blog, só mais um pouquinho de paciência, respondo essa semana!

:: Treinamentos
Dia 05 de fevereiro: InCopy e InDesign – Workflow de Produção Editorial
Dia 06 de fevereiro: Fechamento de arquivos para pré-impressão: PS, PDF e PDF/X
Maiores informações com a Cláudia [11] 4022-8534 / 4022-8535 – www.dtp.com.br. Quem ligar para se inscrever até o dia 05 de fevereiro e disser que leu o anúncio do curso aqui no
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:: Gerenciamento de fontes
Vivo recebendo perguntas sobre fontes. Qual o melhor tipo? Como instalar? Há problema em utilizar a pasta de fontes do sistema ou é melhor um gerenciador externo? Fontes talvez seja um dos assuntos mais importantes e menos levados em consideração quando se trata de editoração eletrônica. É, sem dúvida, a causa de 90% dos problemas em bureaus e gráficas e deve ser um assunto que deve ser levando em consideração tanto quanto o formato de arquivos o ou software de editoração.

Quanto ao gerenciamento é imprescindível utilizar um gerenciador de fontes. Utilizar os gerenciadores do próprio sistema, tanto no Windows quanto no Mac OS X, não é recomendado nem eficiente, sobrecarrega o sistema, deixando-o lento.

O gerenciamento manual, copiando e removendo as fontes da pasta de fontes do próprio programa não é nada produtivo, a não ser que você utilize poucas fontes e em poucos projetos. (O InDesign e o Illustrator possuem uma pasta para fontes (Fonts) dentro da pasta de instalação do programa.)

A melhor maneira de gerenciar fontes é mesmo um programa específico para esse fim. Depois da descontinuidade do ATM, ainda não encontrei um substituto a altura. No Windows utilizo o Suitcase, da Extensis, mas a versão para Mac eu não gosto, ainda não se acertaram muito bem o Mac OS X. Para Mac existem boas opções, uma delas gratuita. A que uso é o FontAgent Pro, da Insider. É bem estável e dá conta do recado. Para quem gosta, tem plug-in de ativação para InDesign, Illustrator e Quark. Mas, talvez a melhor opção para Mac (falando em custo) seja o FontExplorer X da, Linotype. Possui uma interface boa, intuitiva, similar aos outros gerenciadores de fontes e consegue gerenciar fontes TrueType, PostScript e OpenType.

Quanto ao formato de fonte, evite, tente nunca utilizar as fontes TrueType. Se for mesmo imprescindível, transforme em curvas para garantir que tudo ocorrerá sem problemas na impressão. Opte sempre por fontes PostScript ou OpenType. A fonte OpenType, apesar de não ser um formato novo (a primeira foi desenvolvida em 2000 pela Microsoft em conjunto com a Adobe), ainda existem alguns RIPs que apresentam problemas com elas. Certifique-se com seu provedor de serviços gráficos se pode utiliza-las sem problemas. Mas as velhas e confiáveis PostScript, podem ser utilizadas sem medo!

:: PDF para InDesign
A Recosoft, que produz o software PDF2Office para conversão de arquivos PDF para Word, mostrou dia 9, na Macworld em São Francisco, uma versão alfa do plug-in PDF2InDesign. O plug-in permite que o InDesign abra um arquivo PDF transformado-o em um arquivo editável.

Ainda é uma versão alfa, está em estágio de desenvolvimento. Anunciam que ele estará disponível comercialmente em meados desse ano e será compatível com o CS2 e também com a nova versão CS3 do IND.

O plug-in adiciona uma opção Open PDF no menu File, o texto do arquivo é convertido para frames de texto. As imagens podem ser convertidas para os formatos JPG, TIF ou PNG. Os objetos vetoriais são convertidos para objetos vetoriais do IND. Segundo informações da empresa, também será possível converter as anotações de um arquivo PDF para frames de texto do IND.

Lembro-me que a versão beta que testei do InDesign 1.0 em 1999 (ainda no século passado!), abria arquivos PDF. Mas a Adobe retirou essa funcionalidade, afinal essa é uma área complicada. Arquivos PDF podem ser gerados de praticamente todo tipo de software, nem todos seguem as especificações determinadas pela Adobe para a geração de arquivos PDF. Todos são lidos pelo Acrobat, mas ler um arquivo é uma coisa e editar e imprimir é outra totalmente diferente.

Aguardo com muita expectativa o lançamento deste plug-in, com certeza será uma ferramenta que acrescentarei ao meu InDesign. Assim que a empresa liberar uma versão, farei teste e colocarei uma anotação aqui no blog.

:: Conversão de arquivos de Quark e PageMaker
Muitos leitores têm escrito perguntando qual é a melhor maneira de aproveitar os arquivos antigos de QuarkXpress e PageMaker no InDesign. E eu sempre respondo: criando arquivos novos no InDesign!

Mas, se naquele momento de correria, com os prazos já estourados, concluir que a melhor alternativa é mesmo converter arquivos antigos, alguns cuidados devem ser tomados antes da conversão. Abra o arquivo que será convertido no software original e verifique os seguintes itens:

Fontes – o arquivo deve estar sem nenhum aviso de falta de fonte. Caso alguma fonte não esteja instalada, instale-a antes de fazer a conversão.
Links – todos os vínculos (imagens externas importadas para o layout) devem estar corretos, sem nenhum aviso de atualização ou de perda de vínculo.
Embutidas – O ideal é que todas as imagens do arquivo estejam “linkadas” e não embutidas na publicação. Imagens embutidas podem ser perdidas no momento da conversão.
Preflight – Faça um Preflight no documento, a verificação pode indicar detalhes de fontes e imagens que não foram observadas.
Save As – Após todas as verificações, execute um Save As (Salvar como) no documento, esse comando elimina as redundâncias e diminui o tamanho do arquivo.
Extensions – Em arquivos de QuarkXpress, verifique se nenhuma extension de terceiros está sendo utilizada. O InDesign converte apenas os arquivos. Efeitos ou características acrescentadas por extensions serão perdidos e podem até impedir a conversão do arquivo.

Tomados esses cuidados abra o arquivo. O InDesign abre arquivos de PageMaker 6.x e 7.0 e de QuarkXpress 3.3 até 4.1. Para converter arquivos Quark da versão 5.0 em diante existem duas possibilidades: Salvar o arquivo para as versões anteriores (3.3 e 4.1), ou adquirir um plug-in chamado Q2ID da Markzware. A nova versão converte inclusive arquivos de QuarkXpress 7.0.

Mas lembre-se, abrir arquivos de PM e QX no IND é sempre uma conversão. Mesmo utilizando o plug-in de conversão que faz um ótimo trabalho, sempre será necessário efetuar ajustes no arquivo convertido. Especialmente na parte tipográfica que no InDesign é muito apurada. Textos longos com certeza terão refluxo.

No caso de arquivos antigos o ideal é reaproveitar apenas as cores e os estilos de texto e caractere. Para isso, converta um arquivo e salve-o como arquivo de IND (.indd). A seguir crie um novo arquivo com as medidas do arquivo anterior e importe as cores e os estilos para o novo arquivo. Será necessário fazer os ajustes de geometria de página (guias, caixas, etc.), mas será muito mais seguro e não se corre o risco de problemas inexplicáveis no arquivo.

:: Cores duplicadas
Ao copiar arquivos do Illustrator e colar no InDesign, se cores com misturas iguais tiverem nomes diferentes, duas cores, com a mesma mistura, serão exibidas na paleta Swatches. Isso não provoca nenhum problema de impressão, mas aumenta a quantidade de cores na paleta sem necessidade. Para eliminar uma das cores e unificar a informação nos objetos que contém essas cores, selecione as cores com a tecla Command/Control pressionada e selecione, no menu da paleta Swatches, a opção Merge Swatches para eliminar uma das cores. O nome da primeira cor selecionada é que será mantida na paleta. Essa operação pode ser feita também para cores com misturas diferentes, apenas lembre-se de que a primeira cor selecionada é a que será mantida da paleta.

O menu da paleta Swatches também tem uma opção para eliminar cores que não estão sendo utilizadas (ao criar uma cor para aplicar em um objeto, mesmo que o objeto seja apagado a cor se mantém na paleta). Vá ao menu da paleta e escolha a opção Select All Unused. As cores que não estão sendo utilizadas serão todas selecionadas, clique no ícone da lixeira, na parte de baixo da paleta para eliminá-las. Esse é um ótimo procedimento para eliminar informação inútil antes de fazer o backup final de um trabalho.

:: Fim do ano de 2006
Caras(os) Amigas(os), amanhã desligo os computadores (e o celular!) e saio para uma breve, mas muito aguardadas férias!
Que todas(os) tenham Boas Festas e um ótimo Ano Novo!
Espero encontrá-las(os) aqui novamente em janeiro de 2007.


:: Leitura
Como esta é a última mensagem do ano, nada de trabalho. Vou sugerir leitura! :) Se você vive procurando plug-ins para o InDesign e não sabe onde encontrar, faça o download do Guia de Plug-ins de Mark Niemann-Ross, um desenvolvedor e evangelista da Adobe. De tempos em tempos ele atualiza o guia, a última versão é de novembro de 2006 e está bem atualizada. São 53 páginas (em formato PDF), 30 delas especialmente dedicadas ao InDesign e InCopy. Nas outras 23 estão listados plug-ins para Illustrator, Photoshop e Acrobat. Os plug-ins são classificados por função e possuem uma pequena descrição da funcionalidade e também o endereço web do fabricante. Para fazer o download do guia, clique no AQUI.

:: Adobe Photoshop CS3 II
Para quem não conseguiu encontrar o link para baixar a versão beta do Photoshop CS3 clique AQUI. No Adobe Labs será necessário o registro de usuário no site, se não tiver faça na hora. Depois de registrado faça o download da versão para Mac ou Windows. Na mesma página há um link para se obter o número de série para o beta. É necessário ter um número de série válido do Photoshop CS2 ou do Creative Suíte 2 para conseguir o número do beta. Caso não tenha, pode fazer o download assim mesmo, mas o programa só funcionará por 2 dias.

:: Adobe Photoshop CS3
Prepare seu modem! A Adobe disponibiliza amanhã [15 de dezembro] para download em seu site labs.adobe.com a versão beta do Photoshpop CS3. Pela primeira vez na história um beta do Photoshop está liberado publicamente. É a chance de conhecer as novidades que estarão disponíveis apenas em meados do ano que vem. Para fazer o download é necessário ter um número de série válido do Photoshop ou do Creative Suíte. Quem não possuir um número de série válido também pode fazer o download, mas o programa deixa de funcionar em dois dias.

Alguns cuidados devem ser tomados quando se faz testes de um programa na versão beta. Se vai ser instalado na máquina de trabalho prepare-se, podem ocorrer travamentos. E nunca, mas nunca mesmo, utilize a versão beta para seus trabalhos. Nem sempre a versão beta está com o formato final de arquivo definido e o trabalho efetuado pode não ser aberto nas versões seguintes.

O programa de beta testes é uma oportunidade para tomar contato com as novidades do programa, descobrir falhas e sugerir melhorias. Esta a chance que até a versão CS2 apenas poucos usuários tinham o acesso!

Sabemos que sempre é muito mais do que isso, mas os requisitos de hardware recomendados para rodar o Photoshop CS3 beta são: Para Macintosh: Mac OSX 10.4.8 ou 10.5, processador PowerPC 1GHz, G4 ou G5 ou Intel Macintosh (já é binário universal!). Para Windows: processador Intel Xeon , Xeon Dual, Centrino ou Pentium 4,Windows XP com Service Pack 2, Windows Vista. Para as duas plataformas a recomendação de memória RAM é de 512 MB (mas é sempre melhor pelo menos o dobro) e placa de vídeo com resolução mínima de monitor de a 1024x768.